sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Quando casar fez sentido!

Sou uma pessoa fora da curva, nunca sei o que está na moda, não entendo nada de maquiagens ou roupas de marca ou coisas para o cabelo. E sei que casar nunca fez sentido para mim, até pelo histórico de ter pais separados – acredito que isso seja normal.

Mas, bem, aí você encontra alguém, se apaixona e paga a língua de muitas coisas que você batia no peito e dizia “eu nunca”, hahaha. Eu paguei a língua e casei!

Coisa que ninguém acreditou que eu realmente queria. Meu pai ainda alegou “mas você nem é romântica para querer casas”. Me senti a pior Ogra do universo, sério!

Enfim, no início do namoro até a metade eu realmente não pensava no “casar” – festa, documento e bla bla bla” -, mas pensava em viver junto.

Com o passar do tempo, e da idade (claro!), você amadurece e começa a ficar ainda mais nítido o que te importa realmente, o que faz sentido e tudo mais.

E foi então, que depois de 4 anos dividindo o mesmo teto, percebi que não fazia sentido morar junto e não ter um momento de celebrar essa passagem da ‘vida adulta’. E não no sentido de mostrar para as pessoas e nem fazer uma festa milionária com shows pirotécnicos, mas de virar a chave. Para mim, mesmo em 4 anos, ele era meu namorado, ponto.

Quando eu e o Bal, o noivo hahaha, decidimos, finalmente, colocar em prática a ideia tivemos de imediato um ponto em comum: tem que ser uma celebração com a nossa cara, do nosso jeito para fazer sentido.

Abrimos mão de muitos padrões e ouvimos muita crítica, mas posso falar? Foi a melhor coisa que fiz na vida!

E o melhor foi ouvir frases como “Foi a melhor festa que já fui na vida”; “quem tem personalidade tem tudo, parabéns”.

Por isso, resolvi relatar de forma fotográfica como foi feita toda a concepção do dia mais incrível que vivemos, rodeados de gente querida!

Local:
Moramos no extremo sul e queríamos algo por ali mesmo, até por custo e acesso da grande parte dos amigos e família. Então escolhemos o Rancho Tô a Toa.



Convite:
Queríamos algo agradável de receber. Então montei o texto, mandei pro meu primo – que tem uma agência de Comunicação Visual, a Grifado - e ele fez essa belezura:


A impressão ficou por conta do Du, padrinho mais que querido que tem uma Gráfica bacanuda!

Padrinhos:
Escolhemos as pessoas que, praticamente, conviveram com a gente os 8 anos inteiros. E para convidá-los, fizemos um agrado.
Reutilizei garrafas de um brinde de uma empresa que trabalhava e incluí a Tag.





Cerimônia:
Não queríamos nada ligado a uma única religião, temos muita fé e acreditamos em Deus, mas não seria uma religião específica que faria sentido para nosso casamento.
Então, chamamos um amigo divertido para celebrar a união. Todos tinham certeza de que seria, na verdade, um espetáculo de stand up, porque ele é muuuito divertido. Porém, foi a coisa mais linda e emocionante que presenciei e vivi.
OBRIGADA, Flaviano!








Alianças:
Ela foi levada pelo meu afilhado em um caminhão de madeira, seguido da minha sobrinha mais nova com uma boneca-daminha. muito amor!



Buffet:
Todo jantar que propunham para nós não fazia sentido. Eu nunca curti comida mesmo hahaha. Fora que tenho amigos Vegans, incluindo um padrinho, e precisava pensar na comida dessa galera.

Até que lancei o desafio para o cara que iria conduzir a cozinha: que tal hambúrguer e batata frita? Eu pelo menos vou me entupir de comer e é mais prático para atender todas as tribos.

Quase todo pão é vegan – sim, tive o trabalho de olhar todo ingrediente e ainda pedir ajuda pro amigo; hambúrguer era só comprar em caixas no atacado; alface custa nada e batatada alegra o mundo.

Bônus: um outro padrinho, Chef de Cozinha, fez todos os hambúrgueres de carne, ele e a madrinha. Foram quase 4h amassando 70Kg de carne, mas foi a coisa mais incrível.

E os de soja um amigo queridíssimo se propôs a fazer também.

Os docinhos foram feitos por um amigo, que tem uma doceria lá no Nova América, extremo sul de SP. SENSACIONAIS.

OBS: Acabei não lembrando de tirar foto da comida, mas aqui da pra ter uma ideia do hambúrguer e das caixinhas da batata frita!


Lembrancinha:
Como iríamos servir chopp, nada melhor que uma caneca personalizada, que economiza no gasto com copos e ainda leva pra casa :
outra lembrancinha foram fotos de diversos momentos reveladas que os convidados podiam levar pra casa ;)



“Dia da Noiva”:
Fui com algumas madrinhas para o Centro Paulus, lugar genial, estilo hotel fazenda, dentro de são Paulo e perto da festa. Levamos o Maquiador e Cabeleireiro pra lá e só alegria.



Decoração:
Com ajuda da Ligia, que faz coisas incríveis no Faísca e Fiasco, montei algo bem simples e sem firulas, porque não é comigo.
Passei algum tempo juntando garrafas, ela fez os corações e me emprestou os utensílios da mesa.




Fotografia:
Chamamos o Dener e a Amanda, da Diagramativo. Bom, conheço o Dener do tempo de escola, lá em 1997, do saudoso EMPG João de Deus Cardoso de Melo. Depois disso ele fez fotos do casamento de uma amiga/ madrinha e fez todo sentido chamá-los.

Bolo e Noivinhos:
Bolo foi dado pela Cris, da Vegan Cakes, todo feito sem nadinha de origem animal. E o noivinho comprei pelo Elo7 mesmo.



Banda:
Conhecemos a banda em um outro casamento, mas num outro formato. Fomos assisti-los em outras ocasiões, nesse formato trio, e piramos. Queríamos de todo jeito tê-los lá e foi a melhor escolha!
Brasativa, os caras mandam MUITO BEM!



Buquê:
Eu queria algo que não fosse flores de verdade, e contei com a ajuda da vizinha da minha prima e madrinha (também sou madrinha do casamento dela!!) e elaboramos um buquê com rosas de feltro, com as cores que as madrinhas usariam.




Meu vestido e sapato:
Um amigo da minha mãe, talentosíssimo, topou fazer, mas ficou ultra decepcionado: eu não queria rendas, brilhos, flores, pedras, babados, nem nadinha de glamour. Mas uma coisa eu queria, um bolso para andar com o celular – e foi genial e ninguém vê o bolso :)
E o sapato, bom, não uso e nunca usei salto. Tenho mais de 8 pares de all star. Então, não fazia sentido usar outra coisa senão... O All Star! Fui bastante criticada, mas no final todo mundo viu que fazia mais sentido!

Noivo:
Camisa foi TNT, Calça Zara e tênis lá na Galeria do Rock – porque somos descolados hahaha.




Tudo isso foi feito dentro da minha cachola, com apoio do noivo, opinião das madrinhas e suporte/ assessoria dos meus lindos aprendizes de produtores de eventos: Samira e Lucas - OBRIGADA!

Foi genial!

E para quem quiser ajuda com casamento, ou outro tipo de festa, pode falar comigo, estou me formando, inclusive, em Gestora de Eventos, pela pós-graduação do Senac.
Posso passar os contatos dos fornecedores, ajudar na organização, inovação, assessoria no dia e por aí vai ;)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

"Vão dizer que a vida é passageira"

Há meses tento pensar em algo para escrever neste espaço, como forma de colocar pra fora a angustia de perder um amigo de forma violenta.

Sei que não fomos os primeiros e nem seremos os últimos a perder um pedaço importante de nós para a violência da cidade grande. Então, prefiro seguir tentando olhar o outro lado, tentando achar um lado ‘bom’ nisso, para não viver na amargura.

Há uns 7 anos conheci um cara, chato pra caralho, daqueles chatos que você quer sempre por perto. Ele tinha o espírito velho para nossa idade, não curtia sair, e se saía tinha que voltar cedo; ele não curtia dormir fora de casa; não curtia pagar para ver shows de bandas que gostava; não curtia comprar tênis e sempre estava pedindo para darmos um tênis novo para ele.

Tinha uma companheira desde sempre, menina maluca que passa horas sentada comigo papeando coisas importantes ou não, com um único objetivo: sempre falar de tudo e todos hahahaha. Ele não podia ver nós duas juntas que já dizia “já estão fofocando?”.

A minha conversa com ele era sempre resumida em duas frases “você é um velho” e “você é uma louca”. Mas uma coisa era verdade, tínhamos uma consideração monstra um pelo outro.

Tinham duas coisas que a gente sempre estava de acordo. Uma era o Los Hermanos, sempre estávamos prontos para ouvir e ficar dançando por aí, de olhinho fechado e mãozinha pra cima \o/; A outra, andar de bicicleta! Ele pesava na minha e na do Bal quando demorávamos a marcar um rolê de bike.

Sossegado até demais, toda vez que percebia uma confusão eminente (simples, boba ou complexa) era o primeiro a pular fora e dizer “não gosto de confusão, to saindo fora”. Ou sempre pedindo “calma, mew”, pra tudo. Até irritava.

A única coisa que ele curtia debater e passar horas discutindo era sobre o sistema, se dizia punk e eu tirava onda. Numa festa qualquer, bebeu de passar mal e, ao vomitar, soltou a celebre frase: isso aqui é o sistema, estou vomitando o sistema.

Isso virou motivo de chacota para todo o sempre, fato! Hahahaha

Em maio desse ano, 2 moleques interceptaram a moto dele na Av. Interlagos, cruelmente deram um tiro no peito dele, levaram a moto e deixaram a mina dele completamente desamparada no meio da rua.

Desde então, não consigo apagar da mente esse dia, a minha ligação pra Nadja, a minha angustia de ter que dar a notícia para a galera e a revolta de perder uma pessoa que nunca pensou em fazer o mal nem pra uma mosca.

Anualmente organizamos um amigo secreto com nossa turma – fazemos uma confraternização com entrega de presentes. Ele estava em todas, enchia o saco porque nunca apoiávamos a ideia dele, a de pular de paraquedas juntos.

Esse ano não vai ser diferente, estamos organizando nossa confraternização. Porém, dessa vez, com um nó na garganta. Dessa vez vai faltar um pedaço da gente, mas optamos por manter, porque é isso, é a vida que segue e tem que seguir: por nós, por ele e pela esperança de dias melhores cheios de sorrisos!

E o lado bom disso tudo é que tivemos o privilégio de fazer parte da vida do Alan. Tivemos o privilégio de poder viver momentos engraçados e até irritantes com ele, mas momentos extremante importante para o resto de nossas vidas.

E por mais clichê que seja, fica sempre a lição: aproveitar cada momento da vida sem saber o dia de amanhã.


“Faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz”

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O Nordeste e seu tesouro

Para mim, Nordeste e Vó sempre foram uma das combinações mais perfeita da vida. É uma região amável, receptiva e calorosa, ou seja, tudo que uma Vó tem também!

E minha Avó materna veio de lá, veio do Ceará, terra linda, de puro sol!

Ela, como a grande maioria dos nordestinos nas décadas passadas, veio para São Paulo tentar a vida na cidade grande com seus filhos, após uma separação com o marido que não queria muito saber de respeitar a família.

Aqui a família cresceu, os filhos casaram e deram netos para ela, que, segundo anotação dela, que foi achada numa bíblia esses dias “quando Deus pensou nos netos, ele se espelho nos anjos”. E foi aí que pude conhecer uma das pessoas mais brilhantes da minha vida: Dona Vanda.

Leão de Chácara, que nunca abaixou a cabeça e sempre lutou pelo bem dos outros e de si.

Um dia ela retornou para a cidade dela, viu que nessa cidade cinza não há muito amor. Mas nunca, jamais, deixou de estar presente – mandava cartas e mais cartas, sempre recheadas de amor e muita fé!

Aí que a vida veio com aquelas marés malucas, meus pais se separaram no auge dos meus 14 anos – momento em que você é adolescente e detesta o mundo.

Tive problemas para entender essas mudanças e, sem saber muito como, fui parar lá em Fortaleza. A Dona Vanda estava à minha espera, para domar minha rebeldia.

Por um ano morei com ela, levava altas broncas, recebia os melhores conselhos e os melhores cuidados – ela cuidava do meu cabelo semanalmente, cada dia com um produto novo!

Resolvi voltar, queria mostrar para os meus pais, amigos e pra vida, que entendi como ela funciona. Sempre vivendo um dia de cada vez, e sempre aproveitando tudo o que a vida tem a oferecer.

E aí voltamos nossa relação de amor à distância, com cartas, ligações, visitas...

Aposentada, ela nunca deixou de ‘trabalhar’. Católica fervorosa, ajudava na igreja, ajudava nos asilos, ajudava mãe solteiras e cuidava da família. Para cada atividade, ela tinha uma função e cronogramas. Levava muito a sério!

Ano passado o Los Hermanos resolveu fazer uma turnê de reencontro da banda, e uma das cidades escolhidas foi Fortaleza.

Óbvio que aproveitei a união da banda que mais admiro, com a cidade mais linda, para passar um fim de semana lá, com a minha Vó e minha Mãe – que depois de um tempo também percebeu que essa cidade cinza não tem muito amor para oferecer.

Foi um fim de semana sensacional: praia, colo de vó e mãe, sorvete 50 sabores, Los Hermanos na beira da praia e... voo perdido.

Às 3 da manhã, a Dona Vanda entra no aeroporto para salvar nossas vidas, e diz: calma, tudo vai ficar bem, amanhã vocês estão de volta. E deu certo!

Como sempre, serena, forte e guerreira!

Dois meses depois, sei lá o porquê (porque nunca saberemos o motivo real dessas coisas da vida), ela se foi.

Não tinha doença, não tinha preguiça, não tinha medo. Mas se foi... Para outra missão.

Ainda não fez um ano, a ferida não se fechou –e talvez nunca se feche -, mas é sempre muito bom lembrar que eu sim tive um anjo em minha vida!



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

E lá se vai mais um ano...


Eu nem sei o que dizer deste ano. Foi difícil, bem difícil por sinal. Mas foi bem decisivo, para provar que somos, sempre, responsáveis por tudo que recebemos da vida – a velha história de plantar e colher.
Mais um ano de pura luta e suor. Algumas conquistas, outras – acredito – virão no decorrer da vida... Uma coisa de cada vez!
Acho que valeu até para saber o que quero para a vida e quem quero ao meu lado. Ainda não fiz a catalogação por completa, mas já dei uma boa selecionada.
Ajudei mais o próximo, mas esqueci um pouco de mim e percebi que fez falta. Acho que o egoísmo bom, se isso existe, faz bem. Preciso treiná-lo.
Aprendi também que a morte continua sendo uma velha traiçoeira. Quando menos espera ela leva um pedaço de você.
Não sei como serão os próximos anos, mas sei que sempre haverá um vazio em mim. O que eu tinha de mais seguro na minha vida, a minha Avó Materna, eu perdi. Com isso perdi referência de uma série de coisas que acreditava e tornou-se dúvida.
Mas a ideia é seguir, tentar não achar os motivos disso tudo, porque nunca entenderemos, mas continuar. Ela faria o mesmo. Até porque a luz dela nunca vai parar de brilhar!
E que 2013 venha sereno, porque estou achando o ser humano afobado demais.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A estranha rotina da periferia

No último sábado (1º/12), fui ao Terminal Grajaú (Zona Sul de São Paulo) buscar umas amigas para irmos ao aniversário do filho de uma outra amiga. Como estava de carro, precisava fazer aquele entra e sai de ruas buscando um retorno... Foi quando virei na rua, que tem um bar de esquina, e que sempre passo por ali, e dei de cara com um carro da Polícia, o que me fez achar que era blitz ou vistoria rotineira. Mas, ao desviar, notei que havia um homem caído no chão, praticamente no meio da rua.


Ele estava lá, menos de 200 metros do terminal de ônibus e trem, estendido na porta de um bar, o sangue ainda escorrendo e as pessoas... Bom, elas seguiam seu fluxo normalmente, caminhavam, algumas davam uma olhada e seguiam, outras passavam depressa.

Por um segundo me pareceu tudo muito mórbido. Porém, notei que na periferia trata-se da infeliz realidade de apenas mais um corpo estendido no chão.
Essa porra e um campo minado
Quantas vezes eu pensei em me jogar daqui,
Mas, aí, minha área é tudo o que eu tenho
A minha vida é aqui e eu não preciso sair
É muito fácil fugir mas eu não vou




quarta-feira, 2 de novembro de 2011

“Que o vai e vem pode ser eterno”

Parece que foi ontem que eu estava no meu último estágio, na minha última semana de aula na faculdade e na maior ansiedade da vida: ver o primeiro show do Pearl Jam (do Brasil e meu!!!), em 02/12/2005.
Era uma sexta chuvosa. Fui cedo para o trabalho, mal almocei, para poder sair no horário do almoço, corri para a porta do trabalho do Animal (grande amigo que conheci na faculdade e fanático pela banda), encontramos os demais meninos e seguimos com o sorriso de orelha a orelha para o Pacaembu, aguardar ansiosamente pelo que viria a ser Top3 de Melhor Show da Minha Vida

O show foi tão lindo, que ainda consegui ir ao segundo show – no dia seguinte –, pela arquibancada, de graça (graças a um amigo de escola). De lá, corri para a festa que fizemos de formatura, sem voz, descabelada e completamente feliz!

E amanhã tem mais uma vez... Após 6 anos, o Pearl Jam está de volta, para (de novo) dois shows em SP.
Só que agora é diferente, já sou formada, ‘casada’, enrugada e, dessa vez... Sem o Animal!
Por triste coincidência, ou não, sábado (5/11) fará 3 anos que ele arrancou um pedaço d’a gente...

Mais uma vez não caibo em mim de ansiedade para ver a banda, agora com o meu companheiro de todas as horas e amigas.

Não terei a companhia presente do Animal, mas, pra mim, esses shows serão dedicados exclusivamente a ele, Santista safado e único!
E como ele diria, pra tudo, Ahá!

"Freezin', rests his head on a pillow made of concrete, again
Oh, feelin', maybe he'll feel a little better set a days"




terça-feira, 23 de novembro de 2010

TOP 3 da minha vida...

Este post é um candidato ao Melhor post do Mundo, da Limetree
limetree

É um pouco estranho de entender, para algumas pessoas, mas a música é uma das principais fontes de energia para eu continuar a viver. Pode soar estranho, mas é bem isso, ela é uma das essências para eu continuar, junto com família, amor, saúde e grana!

Papo sério... Toda vez que tem um show de algum cantor/ banda que gosto, compro sempre nos primeiros dias de venda e fico contando os minutos. E este ano isso foi muito impactante, vi a banda que mais desejei na vida, além da lenda viva que nunca imaginei ter a oportunidade de ver.
Tem bandas/ músicas que marcam certas fases da minha vida e isso é muito legal, ao menos pra mim.

Exemplo, o Pearl Jam, meu vizinho escutava muito e eu ouvia lá de casa, com uns 10/11 anos. Aí ‘cresci’ e percebi que eles representavam muito. Foi quando em 2005 tive a oportunidade de vê-los, nos dois dias seguidos, no Pacaembu, em São Paulo.

Este show teve um gosto a mais, pois no primeiro dia (acho que 3 de dezembro) eu fui com um amido ‘da faculdade’, o Animal. O cara era mega fanático, saímos mais cedo do trabalho e fomos juntos, uniformizados e eufóricos.

Além de fanático pelo PJ, o Animal era Santista, como eu (o que é uma raridade) e super fã de Los Hermanos (já fomos a vários shows juntos). Fora que ele era um ser iluminado, nunca o vi triste, estava sempre animando a gente... Enfim, ele nos deixou no dia do aniversário dele, em novembro de 2008. Este show ficará para todo o sempre na minha vida, ainda mais por lembrar do grito marcante do Animal, “Rhá”!

Ah, antes, em 2002, teve o Rede Hot Chili Peppers, outra banda que eu ouvia pelo meu vizinho (Grande Daniel). Eu fiquei com lombriga para vê-los e fui, sozinha, na época logo que completeis 18 anos. Foi bacana, mas não tão marcante.

Em 2006 vi NOFX, o que me fez mudar de opinião. Eu gostava deles, mas não era no pique de show. Até que conheci o menino Bal, fanáticão por eles e fomos ao show. Minha nossa, os caras mandam bem demais, já falei neste post aqui.
É do tipo de banda que vejo quantas vezes eles vierem, sério.

Aí vem o tão falado 2010...

No começo do ano teve o Korn, que falei nesse post. Foi lindo. Lindo MESMO!








Aí veio SWU, em outubro, 3 dias de festival, com bandas sensacionais como Queens Of The Stone Age, Rage Against The Machine e Incubus. Pelo menos eram essas que eu mais queria ver. O melhor é que tive a oportunidade de ir aos 3 dias e, melhor ainda, fui a trabalho, pela In Press, agência que trampo!

Tirando os perrengues de ter acampado, passado frio e afins, foi muito bom. Fora o trabalho em si, que foi muito legal e sempre um aprendizado.





Bom, aí na sequência veio o Green Day... putz, não sei nem por onde começar. Foi anunciado no início de 2010. Comprei meu ingresso em 25 de maio de 2010 e o show era dia 20 de outubro, hahahaha. Minha nossa, como contei os dias.

Essa banda marcou toda a minha vida da adolescência até o que sou hoje. Acompanhando minhas revoltas de quando meus pais se separaram, de quando fui embora pra Fortaleza, de quando eu voltei, de quando me desiludi e de quando encontrei o cara que está me ajudando a escrever uma nova história, a de construir a nossa família, mas isso é assunto para um outro post, quem sabe.

Mas falando do show, sério, eles representam muito! O show foi sensacional, 3 horas de duração, músicas da velha, pirotecnia e tudo mais.

Quando eles entraram no palco, eu chorava feito criança, hahahaha. E a cada música daquelas velhas as lágrimas escorriam involuntariamente.
Eu pulava, berrava e não acreditava naquilo tudo. Eles são reais e são fantásticos.

Mais uma vez Green Day marcando minha vida.

Pra fechar o ano, veio então o Sir Paul McCartney. Eu admirava Beatles e tudo mais, mas o Sr. Bal... Ah, esse sim é pirado.

Todos os finais de semana é praxe, acordar, ligar o som e colocar algum CD do Beatles. Isso já rola há 4 anos e pouco, hein?
Quando ficamos sabendo do show, não hesitamos em madrugar e fazer plantão para comprar o ingresso.

Quando entramos no estádio do Morumbi domingo passado, 20 de novembro, senhor, parecia que era tudo um sonho.

Eis que entra o Paul McCartney, um ‘tiozão’ enxuto, sensacional e que não perde o pique. Canta, rebola, faz graça e ainda arranha um português.
Aí sim vi emoção. Ver o brilho nos olhos do Bal por ver um cara como aquele ‘de perto’ foi impagável.








E assim formou meu TOP 3 de show da minha vida:
1º Green Day
2º Paul McCartney
3º Pearl Jam

Ainda arrisco o restante da lista...
4º Los Hermanos
5º Korn
6º Fábio Junior
7º Móveis Coloniais de Acaju
9º Rasta Knast
10º Excluídos

E sexta tem Fábio Jr novamente!!! Mas prometo ser o último do ano, não há bolso que aguente, hahahaha.

Afinal, janeiro já tem Amy Winehouse e espero ver Weezer, Rancid e Blink 182. Amém!