Eu nem sei o que dizer deste ano. Foi difícil, bem difícil
por sinal. Mas foi bem decisivo, para provar que somos, sempre, responsáveis
por tudo que recebemos da vida – a velha história de plantar e colher.
Mais um ano de pura luta e suor. Algumas conquistas, outras –
acredito – virão no decorrer da vida... Uma coisa de cada vez!
Acho que valeu até para saber o que quero para a vida e quem
quero ao meu lado. Ainda não fiz a catalogação por completa, mas já dei uma boa
selecionada.
Ajudei mais o próximo, mas esqueci um pouco de mim e percebi que
fez falta. Acho que o egoísmo bom, se isso existe, faz bem. Preciso treiná-lo.
Aprendi também que a morte continua sendo uma velha
traiçoeira. Quando menos espera ela leva um pedaço de você.
Não sei como serão os próximos anos, mas sei que sempre
haverá um vazio em mim. O que eu tinha de mais seguro na minha vida, a minha
Avó Materna, eu perdi. Com isso perdi referência de uma série de coisas que
acreditava e tornou-se dúvida.
Mas a ideia é seguir, tentar não achar os motivos disso
tudo, porque nunca entenderemos, mas continuar. Ela faria o mesmo. Até porque a
luz dela nunca vai parar de brilhar!
E que 2013 venha sereno, porque estou achando o ser humano
afobado demais.