Nós crescemos com a cultura de que vamos encontrar um grande amor, namorar, noivar, casar e ter filhos. Mas... Na prática, não é bem assim!
Conhecemos pessoas e sempre achamos que 'aquela' será o único e grande amor. Até que, ou o amor acaba, ou a pessoa te decepciona, ou vc decepciona a pessoa e por aí vai.
É difícil ser 100¨%, ou vc se entrega demais e a pessoa do outro lado não percebe, ou vc se entrega de menos.
É difícil ser 100¨%, ou vc se entrega demais e a pessoa do outro lado não percebe, ou vc se entrega de menos.
Ainda acho tudo uma grande incógnita, mas mudei meu conceito quando aprendi/ conheci o amor. Hoje acredito em casar, ter filhos e levá-los para passear no parque aos domingos. Mas acho difícil que, com a sociedade atual, consigamos achar pessoas que pensem assim.
Está cada vez mais forte a ‘igualdade’ homem/ mulher. Fora o lance traição, que parece agora algo normal e que faz parte do relacionamento. Até uma reportagem no Fantástico mostrou que as pessoas só vão se importar se o fato tornar público, porque aí entra o ego e as pessoas te apontando...
Onde já se viu isso? A opinião alheia tem sido muito mais importante do que o que vc realmente pensa/ sente.
Está cada vez mais forte a ‘igualdade’ homem/ mulher. Fora o lance traição, que parece agora algo normal e que faz parte do relacionamento. Até uma reportagem no Fantástico mostrou que as pessoas só vão se importar se o fato tornar público, porque aí entra o ego e as pessoas te apontando...
Onde já se viu isso? A opinião alheia tem sido muito mais importante do que o que vc realmente pensa/ sente.
Acredito em perdão e recomeço, mas acredito que tem que se fazer por onde. Se errou uma vez, tudo bem, mas insistir nos erros... Bom, aí já é falta de respeito mesmo.
É foda, porque no fundo é sempre mais fácil falar...
Mas acredito bastante que a Globalização contribui com muitas loucuras da sociedade moderna.
Só são reflexões e observações que vejo e passo nesta vida maluca...
Ma sou da seguinte opinião, ame, respeite, e faça valer a pena. A partir do momento que vc perceberr que o respeito está acabando, pule fora, pq aí começa rolar o lance de camaradagem. E, se for para ser camarada, que seja de um amigo e não do namorado...
Só são reflexões e observações que vejo e passo nesta vida maluca...
Ma sou da seguinte opinião, ame, respeite, e faça valer a pena. A partir do momento que vc perceberr que o respeito está acabando, pule fora, pq aí começa rolar o lance de camaradagem. E, se for para ser camarada, que seja de um amigo e não do namorado...
Quem Não tem Namorado...
Carlos Drummond
Quem não tem namorado é alguém que tirou ferias de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, de lagrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, ate paixão e fácil. Mas namorado mesmo, é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a que se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida, ou bandoleira; basta um olhar de compreensão ou mesmo aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: e quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, e dois amantes, mesmo assim poede não ter namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos de amor com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metro, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete magico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d’agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem musica secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado é porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilo e medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida passar e de repente parecer que tudo faz sentido: "Enlou-creca".