terça-feira, 28 de outubro de 2008

Desamores...

Nós crescemos com a cultura de que vamos encontrar um grande amor, namorar, noivar, casar e ter filhos. Mas... Na prática, não é bem assim!
Conhecemos pessoas e sempre achamos que 'aquela' será o único e grande amor. Até que, ou o amor acaba, ou a pessoa te decepciona, ou vc decepciona a pessoa e por aí vai.
É difícil ser 100¨%, ou vc se entrega demais e a pessoa do outro lado não percebe, ou vc se entrega de menos.
Ainda acho tudo uma grande incógnita, mas mudei meu conceito quando aprendi/ conheci o amor. Hoje acredito em casar, ter filhos e levá-los para passear no parque aos domingos. Mas acho difícil que, com a sociedade atual, consigamos achar pessoas que pensem assim.
Está cada vez mais forte a ‘igualdade’ homem/ mulher. Fora o lance traição, que parece agora algo normal e que faz parte do relacionamento. Até uma reportagem no Fantástico mostrou que as pessoas só vão se importar se o fato tornar público, porque aí entra o ego e as pessoas te apontando...
Onde já se viu isso? A opinião alheia tem sido muito mais importante do que o que vc realmente pensa/ sente.
Acredito em perdão e recomeço, mas acredito que tem que se fazer por onde. Se errou uma vez, tudo bem, mas insistir nos erros... Bom, aí já é falta de respeito mesmo.
É foda, porque no fundo é sempre mais fácil falar...
Mas acredito bastante que a Globalização contribui com muitas loucuras da sociedade moderna.
Só são reflexões e observações que vejo e passo nesta vida maluca...

Ma sou da seguinte opinião, ame, respeite, e faça valer a pena. A partir do momento que vc perceberr que o respeito está acabando, pule fora, pq aí começa rolar o lance de camaradagem. E, se for para ser camarada, que seja de um amigo e não do namorado...


Quem Não tem Namorado...
Carlos Drummond

Quem não tem namorado é alguém que tirou ferias de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro.

Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, de lagrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, ate paixão e fácil. Mas namorado mesmo, é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a que se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida, ou bandoleira; basta um olhar de compreensão ou mesmo aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: e quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, e dois amantes, mesmo assim poede não ter namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos de amor com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metro, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete magico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d’agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem musica secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado é porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilo e medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida passar e de repente parecer que tudo faz sentido: "Enlou-creca".

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Olímpiadas

Pois é, está chegando ao fim mais uma Olimpíadas e, bom, como notamos o Brasil não teve lá seu melhor desempenho. Mas estava pensando, outro dia vi uma matéria sobre o centro de treinamento de atletismo do EUA e, minha nossa, simplesmente com os melhores equipamentos e estruturas possíveis. E aí a gente já saca o porquê dos caras estarem entre os três primeiros no ranque de medalha, certo?
E aí digo, sim, é muito feio chegar lá e amarelar, ou perder, ou ficar entre os oito, mas já pensou como estes atletas brasileiros ralaram para chegar ali? Teve um judoca que passou anos sem apoio nenhum, lutando ele por ele mesmo, sabe?
E é aí que fico impressionada com a incompetência do futebol Brasileiro, um dos pouquíssimos esportes que se investem granas altíssimas neste país e os caras passam por aquele papelão. Os jogadores têm salários monstruosos, apoios de marcas fodidas, se acham os melhores do mundo, mas nos últimos 4/ 5 anos não conseguiram nada, nem Copa do Mundo, muito menos medalha de outro - que, digamos, é o mínimo que os caras dem conseguir.

Enfim... O que mais me impressiona são os comentário no ônibus “ah, se for para fazer este papelão de cair, era melhor que essas ginastas nem fossem”, mas torcer pro Corinthians, São Paulo ou afins é mais válido né?
Um cara desse não faz idéia de como esse país não investe meeesmo em esporte, muito menos em cultura e todas as outras questões.

Parabéns aos que foram e deram o melhor de si lá, e, de alguma forma, trouxeram alguma alegria para este país.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Mundo Capitalista

É muito foda quando você percebe que está preso ao jogo real do mundo empresarial/ capitalista. E aí você se vê fazendo coisas que você é totalmente contra, mas que teu chefe mandou.

Vivo quebrando o pau com minha coordenação/ chefia, justamente por não achar certo algumas coisas, sabe? Mas aí escuto, com já ouvi algumas vezes, "Você precisa abaixar a cabeça para quem paga teu salário".

CARALHO!

Isso é muito foda... Mas, infelizmente, real. Não posso simplesmente falar que não vou fazer, ou simplesmente sair fora porque acho essas posturas patéticas e mesquinhas, saca?
Afinal, tenho contas pra pagar, né?
E fazer com que a engrenagem do mundo capitalista não pare nunca.

Um comendo o outro...

Ou simplesmente tentar criar a minha empresa, com as minhas normas e as minhass ideologias...

Caracas, nunca pensei que crescer fosse tão complexo, sabe?!

Porque você quer ter tua casa, seu carro, construir família, mas, para isso, você sempre irá se sujeitar a isso.
No meu caso... a "prostituição" - O Cliente paga e você faz o que ele pede :(
Eiiita mundo da Assessoria de Imprensa!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Doses culturais!

Este fim de semana foi regado de coisas culturais...
Sexta-feira: experiência inédita de assistir ao espetáculo Alegria, do Cirque Du Soleil.
Sim, sensacional!!!! Mas fico bem incomodada com o custo dos ingressos e, principalmente, das guloseimas que são vendidas no local.
É algo tão belo, tão mágico, sabe?! Aquela coisa de ver o que o ser humano é capaz de fazer com o corpo e a força de vontade – o palhaço principal deste espetáculo é brasileiro, isso me deu um puta orgulho (não que eu seja mega patriota, mas gosto de ver meu país noticiado em editorias que não sejam: policial, esporte ou política).
Enfim, fiquei feliz de ter levado minha companheirinha Gá, que desde o ano passado me dizia: “Nossa, quero muito ir no ‘Circo da Alegria’, Carol”. Como sei que seria impossível comprar, sempre pensei: seu eu ganhar (a empresa onde trabalho é uma das patrocinadoras), levarei ela.
E você ver o brilhoo no olho de uma criança dessa é foda, é muito bom...
Deixa pra lá, senão passaria horas falando das coisas caras que eram vendidas – pipoca R$ 13,00.

Mas valeu a pena, os caras são realmente muito bons, profissionais e te deixam com o queixo no chão, do tipo: “Caralho, como eles conseguem isso??”.

Domingo: Into The Wild, um filme dirigido por Sean Penn baseado num livro, escrito por Jon Krakauer em 1996, e que conta a história real de Christopher McCandless, e trilha sonora do Eddie Vedder.
S E N S A C I O N A L!
A busca do cara pela tal liberdade, pela loucura de buscar o que se tem vontade e como ele descobriu que “A felicidade só é real se compartilhada” é muito intrigante e maluco.
As descobertas, as pessoas que ele conhece, os ensinamentos...
Eu gostei bastante, quero muito ler o livro! O tal Christopher lia muuuuito, tudo dele era baseado nos conhecimentos dos autores que ele levava para cima e para baixo nas viagens.
Recomendo.

Ah, Eddie Vedder sempre será meu muso inspirador!!!

Bom, agora tenho que me concentrar para escrever um artigo sobre inclusão sociocultural do trampo... Para falar a real... Nunca escrevi um artigo propriamente dito (que vá ser publicado e bla bla bla), saca?
Vale para por no currículo ;)

Ando gostando bastante do meu trabalho, não da “assessoria de imprensa” como um todo, mas do meu desempenho em uma série de coisas.
Isso é bom!
Que venha um aumento.



sábado, 15 de março de 2008

Blog... O retorno!

Pois é. Cá estou eu, com mais um blog. Bom, pelo menos, dessa vez, mudei o endereço, hehehe.

Mas blog é algo que sempre dá vontade de recriar, afinal, nada como um bom toque no teclado para dar uma desestressada.

Não sei na verdade qual será o fundamento deste, talvez volte a ser um diarinhoadolescentevirtual, ou notícias diárias. Bom, o que der na telha eu posto!!!

Lembro que meu primeiro blog foi em meados de 2002. E ainda bem que deltei tudo, porque era algo realmente chato, affe, como eu era boba. HAHAHAHAHA

Ainda bem que evoluímos, certo?!